Ministrado pela doutoranda Clara Guimarães Santiago, da Université de Paris
A resistência é um elemento que compõe as relações sociais. Por isso, diante das insatisfações, das discordâncias e das dificuldades da vida, os seres resistem, agrupam-se e manifestam-se. Se pensarmos no contexto brasileiro, podemos citar ao longo de nossa história as resistências indígenas, das mulheres, afrodescendentes, etc.
Este minicurso se propõe a discutir, refletir e analisar conceitos como precariedade, vulnerabilidade e desigualdade social, relacionando-os com as diferentes práticas de resistências políticas. O objetivo é promover a construção coletiva de reflexões filosóficas sobre temas que nos incitem a tecer análises das conjunturas políticas da realidade sociocultural que nos rodeia. Tomaremos como base teórica o corpo disciplinar e biopolítico de Michel Foucault e das políticas performativas analisadas por Judith Butler.
Referências
BUTLER, Judith. Excitable speech: A politics of the performative. Routledge, 2013.
BUTLER, Judith. Notes toward a performative theory of assembly. Harvard University Press, 2015.
FOUCAULT, M. Naissance de la biopolitique. Paris: Gallimard, 2004.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. Leya, 2014.
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