A difusão das tecnologias da chamada indústria 4.0 nos países centrais terá implicações profundas para a periferia do capitalismo. O advento dessas novas tecnologias tem o potencial de representar uma nova revolução tecnológica (a sexta, se acompanharmos a periodização de Carlota Perez). No caso da América Latina, e do Brasil em particular, essas mudanças significarão duas revoluções tecnológicas de distância em relação às economias centrais: a quinta, das tecnologias da informação e comunicação, iniciada na década de 1970, e a que agora se desenha, que tem entre seus principais motores a inteligência artificial, a hiper-automação e a internet das coisas. Como se apresentam a América Latina e o Brasil frente esta nova fase da dinâmica mundial? Conseguiremos atualizar nossa estrutura produtiva e de CTI, ou assistiremos à consolidação de nossa posição periférica dependente? Como o mundo do trabalho será afetado pela indústria 4.0? Qual será o papel das políticas públicas diante das mudanças que virão? Enfim, como enfrentar essas transformações reduzindo seus impactos negativos e aproveitando a oportunidade para retomar o desenvolvimento brasileiro?
Para começar a responder a essas perguntas, o bacharelado em Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC está organizando sua Semana de Relações Internacionais 2019, com o tema “Transformações tecnológicas e as Relações Internacionais: o futuro da produção e do trabalho”. O evento contará com a participação de convidados brasileiros e internacionais para promover o debate sobre esse tema tão urgente para o Brasil.
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