Palestrante – L. Bevilacqua
Coordenou o comitê de estruturação acadêmica e implantação da UFABC. Foi Vice-Reitor; Reitor e responsável pela implantação do Núcleo de Cognição da UFABC. É professor emérito da Coppe-UFRJ, doutor emérito da UFABC e professor visitante do Instituto de Estudos Avançados da USP.
Resumo da palestra:
A equação de difusão clássica pt=Dpxx é adequada para processos em que todas as partículas movem-se com no mesmo estado de energia. Se por alguma razão o estado de energia de uma fração do grupo de partículas é alterado, então a equação clássica não é mais válida. Isto é se o processo consiste de um grupo de partículas dividido em duas frações β e (1-β), 0≤ β≤ 1, ativados por dois potenciais de fluxo distintos Ψ1 e Ψ2, a equação clássica não vale mais, a nova equação é uma PDE de quarta ordem pt=Dβpxx+(1- β)βRpxxxx. Além do clássico coeficiente de difusão D surgem dois novos parâmetros físicos a fração β e o coeficiente de reatividade R. Discute-se a correlação entre β e R assim como a definição do potencial para o fluxo secundário Ψ2. São apresentadas soluções regulares e anômalas para meios isotrópicos e anisotrópicos R=R(x,y). Mostra-se que a definição do potencial Ψ2 é crítica na solução de problemas em meios anisotrópicos. A direção do processo de difusão esperado para esses tipos de problema é revertida para certos casos de meios anisotrópicos. Em lugar de dispersão acontece concentração para t< tcrit. Inicialmente as partículas concorrem para regiões onde o coeficiente de reatividade R é máximo. Apresentam-se sugestões para aplicações em dinâmica populacional e fluxo de capitais.
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